segunda-feira, 27 de julho de 2009

"Os Demónios"

"Ninguém lhe notou qualquer coisa de anormal: estava calmo, amável, benigno. Matou-se decerto à meia-noite e é estranho que não se ouvisse a detonação. (...) O tiro fora disparado no coração, de um revólver de três balas. Correra pouco sangue. A arma caíra no chão, sobre o tapete. O homem jazia no canapé, a um canto. A morte devia ter sido instantânea. No rosto não se lia nenhum vestígio de angústia mortal: conservava a expressão calma, quase feliz."

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