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"A vós, que nunca abandonais o meu sentimento,
vou saúdo, antigos sarcófagos,
que a festiva água dos dias romanos
como um cantar peregrino atravessa.
Ou àqueles tão abertos como os olhos
de um alegre pastor em acordando,
- por dentro repletos de silêncio e lâmios -
de onde se escapassem borboletas extasiadas;
a todos os que à dúvida são arrancados
saúdo, as bocas de novo abertas
que já souberam o que é calar-se.
Sabemo-lo nós, amigos, não o sabemos?
Ambas as coisas molda a hora hesitante
no humano rosto."
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