"A situação «a dois» provoca por vezes na mãe tais satisfações que a evolução do filho chega a ser sentida por ela como uma perda de objecto, como se a criança deixasse uma parte do corpo materno. Não são raros os mecanismos de luto patológico nestes momentos em que surge a esperança de melhoras do filho. Certa mãe procurou uma clínica para débeis no dia em que recebeu a confirmação de que o filho se encontrava recuperado no plano intelectual: só a intervenção do pai pôde evitar a recaída do filho que, de facto, convinha à mãe."
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