"(...) o recalcamento não incide sobre o acontecimento, sobre a recordação ou sobre o vestígio isolado enquanto tais, mas sobre as conexões entre recordações ou entre traços, «conexões que até mesmo as nossas redes ferroviárias, onde coexistem comboios de alta velocidade e linhas desafectadas, não nos fornecem senão uma pálida imagem». Mais do que recordar, conclui Pontalis, é preciso portanto associar, associar livremente como tentam os surrealistas, associar, quer dizer, «dissociar as ligações instituídas, bem instaladas, para fazer aparecer outras, que são muitas vezes ligações perigosas...»."
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