quinta-feira, 28 de julho de 2011

Numa Carta Ao Irmão Miguel

"Olho agora cada vez com mais indiferença para o que me rodeia. A minha única ambição é conseguir a liberdade. Estou pronto a sacrificar tudo pela liberdade. Confesso-te, no entanto, que se tem de possuir uma enorme fé no futuro e um sentido intenso das nossas capacidades para persistir nos sonhos. Mas que importa? Venham ou não a tornar-se realidades, cumprirei o que prometi a mim mesmo. Tenho evoluído no estudo da essência do homem e da vida. Sinto-me confiante. O homem é um mistério que deve ser decifrado, e mesmo que a isso consagres toda a tua vida, nunca poderás dizer que desperdiçaste o tempo. Solucionar esse mistério é o meu ofício, pois quero ser um homem."